Encontro de Casal


Encontro de casais! atualizado


Introdução:
O casal é o início dos propósitos de Deus para a família. Deus depois haver um tempo criado o homem viu que ele estava só (Gn.2.3), não tinha alguém que estivesse a sua altura; então Ele resolve cerrar uma das costelas de Adão, criando assim aquela que seria a mais linda de todo o jardim (Gn.2.21). Quando ele viu aquela bela mulher o seu coração bateu mais forte e disse: “Esta agora é osso dos meus ossos e carne da minha carne”. Era o início da maior instituição criada por Deus.

I – Bases para um lar feliz e equilibrado.

A base para um lar feliz e equilibrado apoia-se sobre alguns pilares muito importantes que são eles:

1)                Amor – O amor sem dúvida alguma é o primeiro pilar que deve ser usado para dar base e suporte a vida do casal. O amor é o fruto do Espírito (Gl.5.22), subdivido em vários gomos como: a) gozo – sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos do Senhor. b) paz – quietude de coração e mente, mostra que tudo vai bem entre a pessoa e o Senhor. c) longanimidade – perseverança, paciência, ser tardio em irar-se ou desesperar-se. d) benignidade – não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor. Aos Efésios 5.25 nós os homens somos aconselhados pelo Senhor a amarmos nossa esposa, como o Senhor, amou a sua Igreja e a si mesmo entregou-se por ela. As mulheres mais novas devem aceitar o conselho da Palavra do Senhor que as manda amarem o seu esposo Tt. 2.4.

2)   Respeito – Toda a relação à dois tem que haver o respeito mútuo.
O marido precisa:
·        Respeitar a sua a esposa,
·        Saber como trata a sua esposa,
·        Perto de outras pessoas mostrar-se uma pessoa cortês,
·        Não falar mal da esposa com os outros e nem com a sua família.
·        O marido não pode permitir que alguém escrache a sua esposa em sua presença.
·        O marido não pode esquecer que a sua esposa tem o período da TPM e isto pode mudar o seu humor.

A esposa igualmente;
·        Tem que mostrar que tem o seu esposo em grande estima,
·        Ela não pode levar comentários da sua vida conjugal, para os salões de beleza,
·        Para roda de amigas,
·        Principalmente fatos que podem colocar a moral do seu cônjuge em xeque.

3)   Cumplicidade -  O casal é cúmplice um do outro no dia a dia, nas decisões à serem tomadas, esta cumplicidade dará um bom entendimento para estabelecer a melhor união entre si. Esta cumplicidade deve ser usada para o bem e não como meio de maldição e morte para o casal. O exemplo negativo disto temos em Ananias e Safira (At.5.1.11), entretanto quando estamos no altar diante do ministro do Senhor é comum ele dizer que “agora serão dois numa só carne” (Gn.2.24).

4) Fidelidade – Estamos vivendo uma época em que a fidelidade esta dando lugar a infidelidade conjugal, para aqueles que não tem um compromisso com Deus está sendo normal tanto o homem quanto a mulher ter um relacionamento extraconjugal. Em Provérbios 6.27,28 diz que: “Tomará alguém fogo sobre o seu seio, sem que as suas vestes se queimem? Ou andará alguém sobre as brasas sem que se queimem os seus pés”? A Palavra do Senhor diz que devemos fugir da aparência do mal. Um homem entra no restaurante almoça, quando vai pagar a conta, a moça do caixa dá troco a mais, ele vai e devolve o troco. Moral da história ele fez certo ou errado? Em Eclesiastes 9.9 temos este conselho: “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade”... Provérbios 18.22 diz que: “O que acha uma mulher acha uma coisa boa, alcançou a benevolência do Senhor”.


II – Gentileza

Quando eram namorados os bichinhos eram todos pequeninos.
1)    Ele chamava ela de gatinha, agora o bicho cresceu ele chama de sua anta.
2)    Ela chamava ele de gatinho, agora o bicho cresceu ela chama ele seu burro.
3) Antes eram docinho pra lá docinho pra cá, agora ele chama ela sua broa; ela chama ele de pamonha.
4) Estender as mãos sempre quando for necessário.
5)  Quem anda de ônibus frequentemente deve dar a honra a esposa pra entrar primeiro, dar segurança a sua esposa.
6) Numa fila deixar a esposa ficar na frente.
7) Procurar andar de as mãos dadas. É ridículo ir um lá no norte e o outro lá no sul.
8)Sempre quando couber faça um elogio, tanto o marido quanto a esposa.

    III – O que é bom o casal evitar?

1)    Discursões desnecessárias, que pode levar a xingamentos, ofensas e até brigas. Não ser rixoso, briguento ou desordeiro.
2)    Ter desconfiança, ciúme exagerado. Em algumas situações o conjunge não gosta nem que o seu (a) visite seus parentes.
3)    Perder o outro de vista, ou seja, olhe o seu marido a sua esposa com atração.
4)    O marido não pode ser acomodado demais.
5)    A esposa não pode ser como um pingo de agua que não para nunca.
6)    Evitar fazer aquela pergunta: “Onde você estava até agora?”.




IV – O casal precisa satisfazer um ao outro:

1)                Não defraudeis um ao outro 1Cor. 7.5. É dever do marido satisfazer a sua mulher e ela ao seu marido. Quando o conjunge é crente e sente que precisa fazer um jejum ao Senhor, o apóstolo aconselha logo terminado os dois deve ajuntar-se novamente, isto para não dar lugar a carne.

2)                Pague a devida benevolência 1Cor. 7.3. O marido tem como obrigação satisfazer sexualmente a sua esposa e a esposa também deve satisfazer o marido. Quando se fala de sexo, fazer amor há um tabu no meio da igreja embora já tenha melhorado muito. Tem casal que nunca viu o seu conjunge na intimidade. O marido deve conhecer o corpo de sua esposa e a esposa do seu marido, só assim será possível haver um verdadeiro relacionamento à dois sem ter um terceiro. O casal quando não se conhece na intimidade, começa a ter caraminhola na cabeça. Tem uma igreja, que os seus casais, tem relações sexuais por um buraco no lençol, para que o corpo nu não encoste no outro.

3)                Lembremos que o Senhor criou o sexo como algo maravilhoso para o casal que está vivendo as bênçãos do matrimônio. Não é para ser vergonhoso, mas sim prazeroso, a relação sexual não é para causar dor ou vergonha mais é o meio mais puro de prazer que o Senhor criou para que homem e mulher possa completar-se

4)   O homem é cativado por aquilo que vê, se ele não ver algo que lhe desperte a atenção a “maquina” custa reagir, custa ficar pronta para o serviço. O homem após a ereção demora para voltar, (na vida real é diferente do que a mídia ensina filmes).

5)   A mulher se não estiver frigida, com palavras ela já fica pronta, lubrificada, com os toques isto melhora ainda mais. A mulher por sua vez, não precisa de intervalo para uma e outra penetração.

·        A mulher precisa se cuidar, gostar de tomar banho, escovar os dentes, cuidar das mãos, da pele, estar sexy para o seu marido. Mas o que acontece a mulher vai dormir com o cheiro de alho, com calça jeans, com. a periquita escondida a sete chaves, ai não tem marido que dê jeito, a depilação também faz parte da higiene e cuidado com o corpo, as vezes pode estar igual a floresta amazônica. Não é pecado a mulher cuidar do seu corpo, fazer uma boa higiene pessoal se depilar. Só precisa ser para o seu marido! Não é conveniente que a esposa vá dormir com a foto de outro homem estampada em sua camisa. Pode ser um pijama simples, mas que esteja limpinho bem cuidado.

·        O marido também precisa estar bem apresentado para sua esposa, mas as vezes não é isto que acontece, enquanto a mulher esta cheirosinha, ele nem de tomar banho gosta, escovar os dentes, acabar com o “bafo de onça”, não há mulher que aguente um homem deste. Ela cheirosa ele fedorento. As mãos e as unhas devem estar devidamente limpas e cortadas, com o órgão genital devidamente limpo, para que num relacionamento sexual, não traga doenças para a esposa. O periquitinho custa acordar com o frio, mas tem que fazer um aquecimento para acorda-lo. Porque é normal ficar preguiçoso, custa acordar, mas dorme rápido.
·        O que pode acontecer é que a mulher esta numa velocidade e o marido em outra.
·        É enquanto a mulher esta indo... o marido já esta voltando.
·        O homem não pode ser egoísta em não satisfazer a sua esposa, ele precisa antes que ele chegue ao orgasmo, a sua esposa já tenha tido o prazer, já tenha chegado ao orgasmo.

·        É comum o marido usar uma camisa, do time de futebol, patrocínio de mercado, lojas, política. Convenhamos isto não é nada sexy.

*Importante:
*Uma relação sexual forçada pode ser considerada como estrupo pelo direito das mulheres e autoridades do nosso país.
*Quem tem crianças em casa tem que ter o cuidado para não ser visto por eles praticando o ato sexual.
Exemplo: Um filho de um Presbítero...

*Ilustrações:
-Um moço foi hospedar num hotel...
-Uma senhora na hora do velório do esposo disse que ia sentir saudade dele porque ele coçava as suas costas.
-Quando um dos cônjuges estiver se alterando na voz procure encher a boca com agua.
 
IV – Quais as relações sexuais são permitidas na Bíblia?

1)     Ainda é um tabu falar de relações sexuais na igreja. Mas o sexo seguindo o modelo bíblico é bênção para o casal. Pode ser quem alguém pense que o sexo é só para a procriação, porém não é não, é satisfação do casal. Deus criou o homem com condições de ter ereção e orgasmo e a mulher o Senhor fez com o clitóris que é estimulado com a penetração e leva-a ao orgasmo também.  
2)     Sexo oral. Como definir o sexo oral? O ato sexual não é somente a penetração, Deus criou o homem e a mulher com sensibilidade, e este lugares sensíveis poder ser descoberto por meio dos beijos, sem falar que o beijo de língua já é considerado por alguns profissionais nesta área como o ato sexual. Com o passar dos anos nem todos homens tem a mesma potência sexual que tinha antes, o sexo oral pode ser um paliativo, uma saída para que o casal consiga resolver-se na cama.
Impotência sexual masculina
  • Problemas com o suprimento de sangue do pênis
  • Efeitos colaterais de drogas e medicamentos
  • Distúrbios do sistema nervoso
  • Distúrbios hormonais
  • Danos estruturais do pênis

Causas Psicológicas
Traumas psicológicos, depressão, ansiedade, estresse crônico ou do dia a dia, fadiga, preocupação, dívida, o medo de falhar, etc.
Distúrbio hormonal
A diminuição da testosterona. A testosterona é um dos hormônios mais importantes do sexo masculino, este hormônio é gerado no escroto. Esse hormônio não apenas controla o desenvolvimento das características sexuais do homem e as funções de reprodução do seu corpo (desejo sexual, ereção, desenvolvimento e maturação do espermatozoide) como também desempenha papel decisivo na sua saúde e bem-estar físico e mental como um todo.
Sabe-se que a deficiência de testosterona pode causar grande variedade de sinais, levando a algumas doenças características do sexo masculino e à redução das ações desse hormônio necessárias à saúde do homem.
Muitos não sabem a quem procurar para saber mais sobre o assunto. Pode-se marcar uma consulta com um médico. No entanto, também existem vários especialistas que se ocupam de problemas masculinos específicos, como urologistas (trata dos rins e das vias urinarias) e endocrinologistas (tratas das glândulas das secreções internas).

Dano neurológico
Uma das causas da impotência é o trauma na virilha. Esta é mais comum do que imaginamos, particularmente em alguns esportes. Recentemente, um grupo de pesquisadores desvendou que o fato de que andar de bicicleta pode ser a maior causa da impotência, porque fortes golpes do períneo (o triângulo entre o ânus e a base do escroto) contra a barra frontal da bicicleta são muito danosos. Ainda precisa ser comprovado se o trauma constante, de baixa intensidade causado pela fricção do períneo contra o assento poderia também ser responsável pela disfunção erétil.

2)    O sexo anal é permitido pela a Bíblia? Por causa das coisas que essas pessoas fazem, Deus as entregou a paixões vergonhosas. Pois até as mulheres trocam as relações naturais pelas que são contra a natureza. E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros.
Romanos 1. 26,27 (NTLH).

O que está sendo dito neste texto é referente á relação com sexo anal e homossexual. A Bíblia é muito clara: orifício anal não foi feito para canal sexual, mas, sim, para uma outra função. As pessoas que fazem sexo anal com frequência, tal como os homossexuais, travestis, prostitutas e mulheres que são forçadas a tal pratica ficam com o esfíncter anal sem a sua tonicidade própria, tornando-se hipotônicos, em função do que, são obrigadas a usar absorvente todos os dias do mês, porque qualquer flato suja lhes a cueca ou a calcinha. Assim sendo, homossexuais usam absorventes para evitarem que a cueca fique suja de fezes, porque o ânus perde a sua tonalidade. Isso é antifisiológico, até porque as fezes estão cheias de coliformes (germes gram-negativos) que no aparelho intestinal existem normalmente, mas que no aparelho urinário provocam infecções. É por causa disto eu como pastor me debato contra o casamento de uma moça cristã com um rapaz incrédulo. Porque os homens incrédulos geralmente querem tal tipo de relação, enquanto uma mulher crente cheia do Espírito Santo, não aceita tal relacionamento. Desta forma, surgem problemas no casamento, com muita frequência. A tristeza é maior quando vendo homens, que dizem ser evangélicos e frequentam as igrejas, forçarem as suas esposas ao sexo anal, muitos deles sendo diáconos, presbíteros e pastores. É triste falar nisto, mas é verdade. Sexo Anal além de ser pecado é também prejudicial á Saúde”.
Por Pastor Zico - blog do Pastor Zico

 Impotência sexual feminina
O que é Disfunção sexual feminina?
Disfunção sexual feminina são problemas durante algumas das fases do ciclo de resposta sexual da mulher, que a impedem de chegar ao prazer durante a relação sexual.
Saiba mais
O ciclo de resposta sexual da mulher é dividido em quatro fases. Quando a mulher tem dificuldade de resposta em alguma delas, ela pode estar com alguma disfunção sexual feminina. Entenda melhor as quatro fases da resposta sexual feminina:
Excitação
Esta é a fase em que a vontade pelo sexo é despertada, e costuma ter como característica as seguintes reações do corpo:
  • Aumento da tensão muscular
  • Aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração
  • - Intumescimento dos mamilos e aumento dos seios
  • Aumento do fluxo de sangue nos genitais
  • Começo da lubrificação vaginal e inchaço das paredes da vagina, clitóris e dos pequenos lábios.
Platô
A fase do platô está mais próxima do orgasmo em si, e nela há um aumento das características da excitação. Há um aumento principalmente da sensibilidade do clitóris, da intensidade dos batimentos cardíacos e da respiração e da tensão muscular.
Orgasmo
Momento de clímax da resposta sexual, ele é acompanhado das seguintes características:
  • Contrações musculares involuntárias
  • Aumento da pressão arterial, frequência cardíaca e intensidade da respiração, para haver um mais rápido uso do oxigênio
  • Contração dos músculos vaginais, além de contrações ritmadas do útero.
Resolução
A fase de recuperação do corpo, que normalmente é mais rápida nas mulheres do que nos homens, já que eles gastam mais energia com a ereção do pênis. Algumas mulheres conseguem retornar para a fase do orgasmo após a resolução, se continuarem sendo estimuladas, o que pode causar orgasmos múltiplos.
Tipos
Existem várias disfunções sexuais femininas, que variam de acordo com os sintomas. Podemos dividi-las em quatro grupos:
Baixo desejo sexual
Quando a mulher tem pouco ou nenhuma libido. Aqui entra o desejo sexual hipoativo (DSH), que corresponde à total falta de interesse pelo sexo.
Transtorno de excitação sexual
Também chamado de frigidez, é a incapacidade da mulher de manter a excitação e a lubrificação durante o ato sexual.
Transtornos orgásticos
Em que a mulher tem dificuldade de chegar ao orgasmo, ou mesmo não consegue atingi-lo, como na anorgasmia.
Transtornos de dor sexual
Neles a mulher tem dor associada ao contato vaginal ou à estimulação sexual. Entre eles temos:
  • Dispareunia: dor genital durante o ato sexual
Vaginismo: Contração involuntária dos músculos próximos à vagina que impedem a penetração do pênis...
  • Fobia ou aversão sexual: pânico e sentimento de repulsa diante de relações sexuais ou que levem ao sexo.
Causas
Há muito tempo achava-se que apenas questões psicológicas e sociais estavam envolvidas nas disfunções sexual feminina. Hoje, no entanto, sabe-se que questões físicas e hormonais também podem causar esse tipo de problema. Entenda melhor os grupos de causas:
Fatores físicos e hormonais
Diversas condições médicas podem causar redução no desejo sexual e na libido da mulher, como:
  • Diabetes
  • Doenças cardíacas
  • Doenças neurológicas
  • Alcoolismo
  • Abuso de drogas.
menopausa é uma fase muito relacionada à disfunção sexual feminina. Ela sinaliza o fim do período fértil da mulher e os ovários entram em falência, produzindo menos hormônios, inclusive reduzindo a síntese de testosterona, que apesar de ser um hormônio masculino, também circula no corpo da mulher e está relacionado à libido feminina.
A fase do ciclo menstrual também influencia na libido e no prazer da mulher. Na semana da menstruação, a sua libido pode ficar maior devido aos altos níveis hormonais, principalmente estrógeno e testosterona. Com o aumento de circulação sanguínea na região da pélvis, o clitóris também fica mais sensível e é mais fácil chegar ao orgasmo.
Uma semana após a menstruação, os níveis hormonais continuam altos e o seu corpo começa a se preparar para a ovulação - que ocorre aproximadamente 14 dias após a menstruação. Nesse período, a lubrificação vaginal está maior, favorecendo a penetração e trazendo mais conforto à mulher, que fica mais relaxada para ter orgasmos.
No meio do ciclo, ocorre a ovulação e pode ser um período doloroso para a mulher, menos favorável à relação sexual. Já na semana que antecede a menstruação, há queda da libido e TPM, sendo uma fase bem mais difícil de chegar ao orgasmo. Vale lembrar que é preciso respeitar esse tempo se não houver possibilidade de manter relações sexuais - afinal, dura apenas alguns dias.
Uso de medicamentos
Alguns remédios também podem afetar a libido da mulher e causar disfunção sexual feminina. O uso de anticoncepcionais, por exemplo, está fortemente relacionado ao problema, dizem algumas linhas de estudo. Alguns tipos de pílulas anticoncepcional são feitas com um tipo de progesterona sintética chamada ciproterona. Esse hormônio interfere na produção de testosterona, reduzindo-a, podendo assim reduzir discretamente também a libido.
Medicamentos para depressão também pode reduzir o desejo sexual da mulher, assim como o do homem. São os que mexem com a serotonina, e vale conversar com o psiquiatra caso isso esteja acontecendo.
Alguns medicamentos podem alterar o metabolismo dos hormônios andrógenos, que são os maiores influenciadores da libido mesmo na mulher. Um deles é o diurético com espironolactona, receitado principalmente por cardiologistas, que atua na metabolização da testosterona, e pode causar reações até em homens. Além dele, alguns antifúngicos, usados principalmente para micose nos pés, que pode interferir nos hormônios masculinos no corpo das mulheres.
Fatores psicológicos
Diversas questões podem estar envolvidas na forma como a mulher lida com o sexo. Uma delas é a autoestima: quando a mulher se sente mal com seu corpo, certamente terá dificuldades com sua libido, já que o sexo envolve a exposição total do seu corpo. Com a autocrítica elevada, ela vai para o sexo se medindo, se comparando e a probabilidade de sua libido desaparecer é alta.
Além disso, fatores como ansiedade, insegurança e conflitos com o parceiro também podem interferir.
Mesmo a expectativa de querer chegar ao orgasmo pode causar o efeito inverso: deixar você ainda mais longe do clímax. Quando a mulher vivencia o relacionamento sexual preocupada tanto com o seu desempenho como com o objetivo de atingir o orgasmo, ela pode deixar de se entregar às sensações prazerosas do encontro sexual. Se você sentir que não consegue controlar essa ansiedade, converse com um psicólogo.
Fatores sociais
A educação rígida gera crenças falsas em relação ao sexo oposto, sexualidade e orgasmo. Muitas mulheres que acreditam nisso se sentem culpadas, ficam preocupadas demais e não conseguem chegar ao orgasmo.
Diagnósticos e exames:
Buscando ajuda médica
É importante buscar ajuda de um ginecologista caso a disfunção sexual feminina esteja atrapalhando sua vida sexual. O especialista avaliará se seu caso tem alguma relação física ou se é puramente psicológico e lhe indicará o tratamento mais adequado para o problema.
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar uma disfunção sexual feminina são:
  • Clínico geral
  • Ginecologista
  • Psicólogo especialista em sexualidade.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Que problemas você está tendo na relação sexual?
  • O quanto esses problemas incomodam você?
  • Quão satisfeita você está em sua relação atual?
  • Quando você começou a ser sexualmente ativa?
  • Você se sente excitada em suas relações sexuais?
  • Você já teve um orgasmo? Se sim, em quais circunstâncias?
  • Você sente dor na relação?
  • Você usa algum método anticoncepcional? Qual?
  • Que medicações você toma?
  • Você abusa do álcool ou usa algum tipo de droga? Se sim, quanto você consome?
  • Você já fez alguma cirurgia que envolvesse seu sistema reprodutor?
  • Você já foi diagnosticada com outras condições de saúde, incluindo doenças mentais?
  • Você já foi vítima de violência sexual?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para disfunção sexual feminina, algumas perguntas básicas incluem:
  • O que pode estar causando minha disfunção sexual?
  • Eu preciso de algum exame médico?
  • Qual tratamento você me recomenda?
  • Se você irá me prescrever algum medicamento, quais são os possíveis efeitos colaterais?
  • O quanto eu posso melhorar com esse tratamento?
  • Há alguma mudança no meu estilo de vida que eu possa fazer?
  • Você me indica fazer também terapia?
  • Meu parceiro deve ser envolvido no tratamento?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Disfunção sexual feminina
O diagnóstico da disfunção sexual feminina em geral envolve um questionário detalhado do médico sobre sintomas, histórico médico, condições do relacionamento, experiências sexuais passadas e até mesmo sobre a autoestima e história de vida da paciente.
Quando a mulher também sente dor na relação, é necessário um exame da pélvis, que em geral não precisa da introdução de um espéculo nesses casos. A não ser que ele desconfie de uma DST, então pode ser que ele precisa analisar a parede vaginal, como em um exame Papanicolau.
 Tratamento e cuidados
Tratamento de Disfunção sexual feminina
A disfunção sexual feminina é um problema em geral multifatorial, portanto suas diversas causas precisam ser abordadas no tratamento.
Tratamento medicamentoso
Em geral esse tratamento é usado quando há alguma causa física secundária, como depressão, diabetes, menopausa... Nesses casos, o tratamento dessa condição em geral trará melhoras à disfunção sexual feminina.
Esse tipo de abordagem também pode ser, usada quando algum medicamento está causando o problema. Nesse caso, o médico que o receito pode experimentar reduzir sua quantidade ou mesmo trocá-lo por um genérico ou similar.
Agora, quando a disfunção hormonal feminina é causada por alguma disfunção hormonal, alguns tratamentos podem ajudar, como, por exemplo:
  • Terapia com estrogênio: o estrogênio localizado é aplicado diretamente na vagina, seja em forma de creme, tablete ou anel. Seu uso ajuda a melhorar o tônus e elasticidade da vagina, aumentando o fluxo sanguíneo da região e também a lubrificação
  • Terapia com andrógenos: é a terapia feita com hormônios masculinos, como a testosterona, hormônio responsável pela libido também na mulher. No entanto, essa terapia ainda é controversa, enquanto alguns estudos mostram melhora da libido em mulher que apresentavam baixa testosterona, outros estudos não demonstraram efeito algum.
O risco desse tipo de terapia varia, e deve ser avaliado por seu ginecologista. Em alguns casos, esse tipo de tratamento requer monitoramento constante do seu médico.
Tratamento não medicamentoso
Muitas vezes, no entanto, a causa da disfunção sexual feminina não é apenas física. O lado emocional também é muito importante nessa equação. Nesses casos, vale testar algumas abordagens:
Questione-se e não se obrigue Antes de tudo vale se perguntar: por que eu não ando com vontade de fazer sexo? As respostas podem ser variadas e até mesmo incluir alguma insatisfação pessoal com o relacionamento. O primeiro quesito para se ter uma relação sexual de qualidade é um parceiro interessante e interessado. A relação é como um negócio, mas extremamente subjetivo, por ser baseado no que eu acredito que o meu parceiro pensa de mim.
Uma forma de perceber se o que falta é a química entre o casal está nas suas reações. A paciente que não tem vontade por problemas no relacionamento não percebe as mudanças físicas das preliminares - que devem ser sensações agradáveis - e, não raramente, encontra mil desculpas para que o clima não aconteça. Nesses casos, vale conversar com seu parceiro, procurar uma terapia de casais ou mesmo repensar seu relacionamento.
Conheça-se melhor E acredite, existem diversas formas de se conhecer melhor! A primeira delas, porém, é considerada um tabu por muitas mulheres: a masturbação. O garoto sempre é orientado a isso desde cedo e a menina, pelo contrário, é inibida a fazer isso, o que torna tudo mais complicado. Ao se masturbar, a mulher começa a perceber que pontos e toques a agradam mais, e podem ensinar isso ao parceiro, facilitando assim o prazer a dois. Mas o mesmo vale para as carícias do seu parceiro, perceber o que você gosta ou não que ele faça e ver o que lhe estimula. O autoconhecimento é fundamental para que se possa entender e explicar ao parceiro pontos mais sensíveis e eventuais zonas que trazem sensações desagradáveis, logo que devem ser evitadas. Muitas mulheres gostam da sensação da língua na orelha, por exemplo, e outras detestam, portanto, vale avisar seu companheiro.
Invista em exercícios. Os exercícios hoje em dia são a solução para quase todos os problemas, inclusive quando o problema é entrar no clima! Todas as atividades que se proponham a manter uma vida mais saudável ajudam na sexualidade, tanto por deixarem a sensação de bem-estar (pela liberação de endorfinas) quanto pela melhora circulatória e da autoimagem corporal. Ao haver uma melhora na circulação, o sangue flui melhor até mesmo pelos tecidos dos órgãos genitais, tornando-os mais sensíveis ao toque, portanto, trazendo mais prazer. Já os hormônios do bem-estar, como as endorfinas, ajudam a mulher a relaxar, facilitando a entrada no clima. Nesses quesitos, qualquer atividade aeróbica vale a pena!
Ao praticar regularmente atividades, o corpo sente melhoras como perda da flacidez e de algumas gordurinhas indesejadas, o que faz com que a mulher se sinta mais bonita, e reduza alguns dos desconfortos citados no slide anterior! Aqui entra toda a parte emocional, de saber que está empenhada e fazendo algo por si mesma. Mas não apenas a atividade física comum é indicada: exercícios para a musculatura do períneo fazem bem para saúde e também ajudam a fortalecer as paredes vaginais, melhorando o prazer da mulher e assim tornando-a mais disposta ao sexo!
Use lubrificante. Muitas mulheres não conseguem ter lubrificação sozinhas, algo comum inclusive no início da vida sexual. Nesses casos, o uso do lubrificante é mais do que recomendado, minimizando dores e desconfortos, assim permitindo que a mulher sinta mais prazer na relação sexual.
 Fontes e referências
  • Amaury Mendes Jr., ginecologista, terapeuta sexual, professor e médico do ambulatório de sexologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (CRM-RJ 277.337)
  • Dolores Pardini, endocrinologista e presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) (CRM-SP 28.834)
  • Erica Mantelli, ginecologista e obstetra (CRM-SP 124.315)
  • Evelyn Vinocur, psiquiatra e mestre em neuropsiquiatria pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e psicoterapeuta cognitivo comportamental, especializada em Saúde Mental da Infância e Adolescência pela Santa Casa de Misericórdia do Estado do Rio de Janeiro (SCMRJ) e pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Membro associado da Associação Brasileira de Psiquiatria (CRM-RJ: 303514)
  • Flávia Fairbanks, ginecologista especializada em sexualidade humana e membro da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) (CRM-SP 93.879)
  • Jorge José Serapião, ginecologista e membro da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ) (CRM-RJ 99.062)
  • Mayo Clinic
  • Manual Merck

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