História da Igreja

História da Igreja! A Reforma Protestante
O contexto histórico em que a Igreja foi fundada.
·        Quem governava o mundo da época era o Imperador Romano Augusto Cesar.
·        Tudo aconteceu por providência divina, com Roma no comando, as estradas que antes eram facilmente alvo dos assaltos, agora estavam coberta pela guarda romana; com isso o Evangelho seria divulgado com mais segurança.
·        O problema para os romanos foi que antes eles tinham o poder absoluto sobre todos os povos, com a chegada do Cristianismo este “poder” deixou de ser absoluto. Aquelas pessoas que aceitavam à Cristo, não mais reverenciavam (prestavam cultos ao imperador), desencadeando uma forte perseguição.
O inicio da Igreja.
·        Cristo é o fundador e dono da Igreja. A Igreja não tem um dono humano; Cristo absolutamente o dono da Igreja, a expressão que Ele fala a Pedro: “Sobre esta pedra edificarei a minha igreja”, aponta pra Ele mesmo a rocha, a pedra que os edificadores rejeitaram.
·        O Senhor Jesus estabelece a Igreja, e deixa uma ordem imperativa pra os seus discípulos: portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai do filho e do Espirito Santo. Também mandou que os seus discípulos ficassem em Jerusalém até que do alto fossem revestidos de poder.
A era Apostólica
·        Deu inicio com a ascensão de Cristo.
·        No Dia de Pentecostes com a descida do Espirito Santo Atos 2. Quando acontece a efusão do Espirito Santo os discípulos são tomados por um poder nunca antes experimentado por nenhum outro grupo ou organização. Diferente do que acontecia no A.T. quando algumas pessoas eram capacitadas pelo Espirito pra um fim determinado.
·        Esta Era experimentou o maior avivamento dos tempos bíblicos, milhares de pessoas foram salvas pelo poder do Evangelho, a cada dia o Senhor acrescentava a Igreja aqueles que haviam de se salvar At.2.46 e 47. Sendo que os irmãos estavam pregando somente entre os judeus a mensagem salvívica.
·    Com a morte dos primeiros mártires da igreja o Evangelho avançou para Samaria e Judeia com a pregação de Filipe e os demais irmãos que foram dispersos devido a perseguição.
·        A Igreja avançou com as Missões Transculturais sob o comando principal do apóstolo Paulo, praticamente todo o mundo da sua época foram evangelizados.
·        O Imperador Nero é acusado de no ano 64 ter colocado fogo em Roma, mas para livrar-se desta acusação coloca culpa nos cristãos determinando uma perseguição implacável contra eles, milhares de crentes foram brutalmente assassinados. Por este imperador que já estava possuído por um espirito de loucura.
                 
Tito emplaca uma perseguição brutal contra os cristãos por volta do ano 70 D.C e invade Jerusalém destruindo o Templo e levando o povo a uma vida muito pobre, cumprindo a profecia bíblica que Cristo profetizou contra o Templo, que seria derribado.

Não há um relato mais provavelmente a maioria dos apóstolos foram mortos nesta época, restando apenas o apostolo João, o “Discípulo do Amor”, fecha esta “Era Apostólica”, por volta do ano 100 D.C é registrada a sua morte não por perseguição, porém por morte natural. Com a morte do apostolo João, deu-se iniciou uma época conhecida como dos Pais da Igreja. Neste período destacamos alguns homens que marcaram o seu tempo e fizeram história.
 Os Pais da Igreja
·        Inácio – 67-110. Piedoso discípulo de João e bispo de Antioquia, ele foi preso e julgado por ordem do imperador Trajano quando visitava a cidade. Segundo os historiadores ele escreveu uma carta que dizia: “As feras atirem-se com avidez sobre mim. Se elas não se dispuserem a isto, eu as provocarei. Vinde multidões de feras! Vinde! Dilacerai-me, estraçalhai-me, quebrai-me os ossos, triturai-me os membros! Vinde cruéis torturas do demônio! Deixai-me que eu me uma a Cristo!”. Sentiu muita alegria enquanto era martirizado.
·        Policarpo – 69-156. Foi também um piedoso discípulo do João e bispo de Esmirna. Na perseguição ordenada pelo imperador Antônio, o Pio, foi preso e levado à presença do governador. Mandaram que ele amaldiçoasse a Cristo, porém ele disse que: “Oitenta e seis anos faz que só me tem feito bem. Como poderei eu, agora, amaldiçoa-lo, sendo Ele o meu Senhor e Salvador?”. Passado pouco tempo foi queimado vivo.
·        Papias – 70-155. Outro discípulo de João, e bispo de Hierápolis uns 160 km a leste de Éfeso, ele e Inácio formam o elo entre a era apostólica e pós-apostólica.
·        Justino – 100-167. Nasceu em Neápolis, antiga Siquém, mais ou menos quando morreu o apóstolo João. Presenciou na sua juventude uma perseguição muito grande contra os cristãos. Converteu-se e foi um dos primeiros missionários do período pós-apostólico, na conquista de almas para o Reino de Cristo. Morreu martirizado em Roma. Revelando o crescimento do Cristianismo, disse ele que já no seu tempo não havia “raça de homens que não fizesse orações em nome de Jesus”.
·        Irineu – 130-200. Viveu seus primeiros anos em Esmirna. Foi discípulo de Policarpo e Papias. Foi bispo da igreja de Lião, na Galia. Foi notável pelos os livros de apologia que escreveu.
·        Tertuliano – 160-220- Nascido em Cartago, na África, ele é considerado o “Pai do Cristianismo Latino”. Era advogado romano; pagão. Converteu-se ao Cristianismo. Era portador de dons extraordinários, de pensamento fértil, linguagem vigorosa; estes dons aliados a um zelo profundo por Cristo e profundo senso de moralidade, fez dele um forte influente e seus escritos refutou falsas acusações contra os cristãos e o Cristianismo, tornando vivo o poder da verdade cristã.
·        Orígenes - 185-254. O homem mais ilustre da igreja antiga, viajou proclamando o Evangelho. Escreveu muitos livros com milhares de cópias, empregando ás vezes vinte copistas. Dois terços do Novo Testamento estão citados em seus escritos. Viveu por muitos anos em Alexandria, onde o seu pai, Leônidas, sofreu martírio. Morou na Palestina, onde foi preso e martirizado por ordem do imperador Décio.
·        Eusébio – 264-340. Conhecido como “O Pai da História Eclesiástica”, bispo de Cesaréia, no tempo de Constantino, exerceu muita influência junto a este imperador. Escreveu uma “História Eclesiástica indo de Jesus ao Concilio de  Nicéia.
·        Jerônimo – 340-420. Considerado “O Mais Ilustre dos Pais da Igreja”, foi educado em Roma, viveu muitos anos em Belém da Judéia. Traduziu a Bíblia pra o latim, chamada de “Vulgata Latina”, ainda hoje é usada como texto oficial pela Igreja Católica Romana.
·        João Crisóstomo – 345-407. Ficou conhecido como “O Boca de Ouro”, por se revelar um  orador inigualável e o maior pregador o seu tempo. Suas pregações eram expositivas. Nasceu em Antioquia e veio a ser patriarca de Constantinopla. Pregou a grandes multidões na Igreja de Santa Sofia. Como reformador, foi banido e faleceu no exílio por desagrado do rei.
·        Agostinho 354-430. Foi bispo de Hipona, ao norte da África, foi conhecido como o grande teólogo da Igreja antiga. Moldou as doutrinas da Igreja da Idade Media. Quando jovem, brilhou por sua; tornou-se crente por influencia de Mônica piedosa mãe de Ambrósio – bispo de Milão e das epistolas paulinas.
AS Catacumbas de Roma
As catacumbas são conhecidas como o cemitério que os cristãos foram sepultados entre o segundo e o quinto século da Era Cristã. Por Edito Imperial era proibido o sepultamento no meio urbano, isto levou o povo e mais tarde os cristãos fazerem das galerias subterrâneas de Roma o seu cemitério. Estas catacumbas são um verdadeiro testemunho de martírio que sofreram os cristãos neste período imperial. Nestas catacumbas durante as grandes perseguições movidas pelos imperadores , os crentes reuniam-se para cultuar ao Senhor!

A Igreja e Constantino
·        Quando Diocleciano renuncia o trono, havia quatro aspirantes que desejavam assumir o trono; dentre os quatros destaca-se dois, Maxêncio e Constantino este favorável aos cristãos. Apesar de não ser de fato um deles. Antes de sair pra luta contra Maxêncio, diz ter tido uma visão de uma cruz luminosa, escrita o seguinte: “In Hoc Signo Vinces” que significa por este sinal vencerás, adotou esta insígnia para o seu exercito. Após a sua vitória sobre o exercito inimigo, aconteceu dois fatores importantes para os cristãos:
·        Foi feito um edito que proibia a perseguições e a matança dos cristãos.

·        Tornou-se o Cristianismo a religião oficial do império. Quando isto ocorre, o Cristianismo começou sofrer perdas na sua verdadeira qualidade, ou seja, agora ser cristão era pertencer ao ciclo d amizade do imperador, quem não queria ter a oportunidade de assentar junto ao imperador, o que antes era visto com praga, agora não mais.
·        até ao ano 313 D.C. os cristãos eram martirizados, porém, mesmo com as seitas heréticas que surgiram nesta época como os Gnosticismo, Marcionismo, Ebionismo, Docetismo, entre outras, a igreja continuava no rumo certo, quando ela passa ser religião oficial do império, foi abalada sutilmente a sua estrutura, antes satanás motiva a morte dos cristãos, agora os cristãos eram mortos não fisicamente mais em suas raízes. Com a ascensão de Constantino ao trono e tornar o Cristianismo a religião oficial do império, a capital deixou de ser Roma onde havia ainda muita adoração pagã, pra ser construída uma nova capital para o império, que seria chamada de Constantinopla.
A Igreja na Idade media
A idade media compreende um espaço de tempo do século V ao XV. Este período vai desde a queda de Roma, 476 d.C. e  a queda de Constantinopla, 1453 d.C..
Este período é marcado pelas Cruzadas
Com a ascensão do poder papal, surgiram outras lideranças que não concordavam com o que estes lideres da igreja fazia. Dentre estas lideranças destacaremos o surgimento do Mamoetano, movimento liderado por Maomé, ele coordenou o avanço contra algumas províncias (nações) que estavam sobre o comando de Constantinopla. Maomé nasceu em Meca, na Arábia no ano 570., começou a sua carreira de profeta e reformador no ano de 610 aos quarenta anos de idade, começou com poucos discípulos, mais tornaria mais tarde uma religião muito forte inclusive conquistaria a cidade de Jerusalém e a Palestina. Esta religião é conhecida como o Islamismo. Com a tomada de Jerusalém pelo Islamismo, foi motivada por alguns imperadores as Cruzadas para tomarem novamente a Cidade Santa Jerusalém.
1ª Cruzada (1095-1099)
Convocada, na França, como uma guerra santa, pelo papa Urbano II. Teve inicio efetivamente com a partida rumo à Jerusalém em 1096. Obtiveram sucesso, conquistaram a Terra Santa, o principado de Antioquia, e os condados de Trípoli e Edessa, ficando estes praticamente independentes do rei de Jerusalém. Os expedicionários fundaram vários "Estados" no Oriente Próximo, conhecidos, então, pela denominação de Outremer, ou seja, "Além mar". Esses "Estados" estavam organizados segundo os padrões feudais.
2ª Cruzada (1147-1149)
Foi estimulada por São Bernardo, em vista da retomada, pelos islâmicos, da cidade de Edessa. O fracasso só não pode ser considerado pleno, porque Lisboa acabou sendo conquistada dos muçulmanos pelos soldados cruzados que saíram de Flandres e da Inglaterra em direção à Palestina. O resultado ali obtido foi de fundamental importância para a formação do Reino de Portugal. Fora isso, também, conseguiram os cruzados normandos conquistar aos infiéis, possessões anteriormente pertencentes ao Império Bizantino, Corfu, Corinto e Tebas. Na Segunda Cruzada não houve aquele calor ardente nem o empenho da primeira, como consequência suas forças pereceram na Ásia Menor e as que alcançaram a Palestina sofreram grave derrota em 1148, quando intentavam tomar Damasco. Foi um desastre total deixando profundo ressentimento no Ocidente contra o Império do Oriente em face do insucesso.
3ª Cruzada (1189-1192)
Decidida pelo papa Gregório VIII, essa Cruzada foi organizada depois que o sultão Saladino retomou Jerusalém, a Cidade Santa. Teve a participação de Ricardo Coração de Leão, da Inglaterra; do imperador Frederico Barbarossa, ou Barba-Ruiva, do Sacro Império Romano Germânico; e Filipe Augusto, de França. Essa Cruzada ficou conhecida como a Cruzada dos Reis. Nela Frederico Barba-Ruiva, então com 67 anos, morreu afogado e Ricardo Coração de Leão assinou com Saladino um acordo que permitia aos cristãos peregrinar com segurança até Jerusalém.
4ª Cruzada (1202-1204)
A Quarta Cruzada teve grandes consequências políticas e religiosas. Em vez de se dirigirem para a Terra Santa que era o ponto crucial do conflito entre cristãos e muçulmanos, resolveu se deslocar na direção de Constantinopla. O papa Inocêncio III não gostou desta ideia e proibiu este desvio do propósito inicial, que tinha como meta derrubar o Imperador Aleixo III. Tudo isto por causa da promessa de Aleixo, filho do deposto Isaque II, que prometeu aos cruzados bom pagamento pelo auxílio para que assumisse o Império. O imperador foi derrubado, mas Aleixo não conseguiu cumprir suas promessas, motivo pelo qual os cruzados tomaram Constantinopla em 1204 e saquearam seus tesouros. As relíquias das igrejas foram as mais visadas. O Império Oriental foi dividido. Balduíno de Flandres foi feito imperador e um patriarca latino foi nomeado papa. Esta conquista latina tornou-se um desastre porque enfraqueceu o Império Oriental e agravou o ódio entre a cristandade grega e latina.
A Cruzada das crianças (1212)
Constituída por crianças e adolescentes que acreditavam estarem possuídas do poder Divino e, por isso, alcançariam com facilidade e sucesso a posse de Jerusalém. Multidões de crianças e jovens partiram da França e do Sacro Império em direção aos portos do litoral, querendo dali embarcar em direção a Palestina. Teve fim trágico pois, além de muitos perecerem na viagem, assim que alcançaram o porto de Alexandria, no Egito, foram vendidos, pelos mercadores de Marselha, como escravos para os muçulmanos.
5ª Cruzada (1217-1221)
Essa Cruzada ficou conhecida pelo completo fracasso que conseguiu. Chefiada primeiro por André II, rei da Hungria e depois por João Brienne, não conseguiu suportar as enchentes do rio Nilo, no Egito, e viu-se obrigada a desistir de seus objetivos. Era constituída por austríacos, cipriotas, francos da Síria, frísios, húngaros e noruegueses. Foi motivada pela decisão de Inocêncio III em tomar uma fortaleza muçulmana existente sobre o monte Tambor, no Egito.
6ª Cruzada (1228-1229)
A Sexta Cruzada teve como líder o Imperador Frederico II que partiu em 1227, adoeceu e retornou. Ao chegar o Papa Gregório IX o considerou desertor e, tendo outros motivos para hostilizá-lo, o excomungou. Em 1228 partiu novamente e no ano seguinte, assinou um tratado feito com o sultão do Egito, obteve a posse de Jerusalém, Belém, Nazaré e um ponto da costa. Jerusalém ficou em poder dos cristãos novamente. Mas, em 1244 foi definitivamente perdida mais uma vez. Quando o espírito das Cruzadas estava morrendo o Rei Francês Luís IX, levou uma expedição desastrosa contra o Egito. Foi preso e num ataque em Túnis em 1270 foi morto.
7ª Cruzada (1248-1250)
Foi organizada a partir de pregação de Inocêncio IV feita no Concílio de Lyon (1245). Teve por comandante Luís IX, de França. Também enfrentou problemas com as cheias do Nilo, onde debateu-se e foi eliminada pelo tifo. Luís IX acabou capturado na derrota que sofreu em Mansurá e seus correligionários, para reavê-lo, submeteram-se a pagar um pesado resgate de 500 mil moedas de ouro. 
8ª Cruzada (1270) Também foi comandada por Luís IX. A situação no Oriente Próximo apresentava-se bem mais complicada que em qualquer outro período anterior às demais Cruzadas. As ordens religiosas cristãs existentes na região para defendê-la e auxiliar os peregrinos encontravam-se em discórdia umas com as outras. Os turcos encontravam, além de desunidos, enfrentando a ameaça de outro poderosos inimigo: os mongóis, chefiados por Gêngis Khan. Por outro lado, os cristãos estavam sendo atacados e conduzidos em direção ao mar Mediterrâneo pelos muçulmanos seldjúcidas, ou mamelucos, do Egito. Nem bem desembarcou em Túnis, Luís IX veio a falecer devido à peste. Devido, entre outras coisas, a sua abnegação, Luís IX, mais tarde, passou a ser conhecido como São Luís.
Em suma as cruzadas tiveram um marco importante na tomada de Jerusalém, o que foi triste de tudo isto a quantidade de milhares de pessoas que foram massacradas motivadas por estas invasões. E por último não conseguiram definitivamente a libertação da Terra Santa.

Inquisição

A inquisição foi denominada de “Santo Oficio”, era motivada para prender e castigar os hereges, todos que eram contra o poder papal ou acreditavam em outra religião eram perseguidos, e levados a condenação se comprovado as acusações, podendo ficar preso por todo resto de sua vida ou ser queimados vivos, esta pratica começou com Inocêncio III.
Continua......

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