A IMPORTÂNCIA
DOS “CONCÍLIOS” PARA A IGREJA DOS PRIMEIROS SÉCULOS!!
A Posição Cristológica nos Concílios de Niceia, Éfeso,
Constantinopla.
O Concílio
de Nicéia
O Credo de Nicéia 325, dC
"Cremos em um só Deus, Pai todo poderoso,
Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis; E em um só Senhor, Jesus
Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, unigênito, isto é, da substância do Pai,
Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não
criado, consubstancial do Pai, por quem todas as coisas foram feitas no céu e
na terra, o qual por causa de nós homens e por causa de nossa salvação desceu,
se encarnou e se fez homem, padeceu e ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos
céus e virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo. Mas quantos
àqueles que dizem: `existiu quando não era' e `antes que nascesse não era' e
`foi feito do nada', ou àqueles que afirmam que o Filho de Deus é uma hipóstase
ou substância diferente, ou foi criado, ou é sujeito à alteração e mudança, a
estes a Igreja Católica anatematiza".
Devido
os pensamentos e ensinamentos heréticos que estavam permeando a igreja o Imperador
Constantino convoca para a cidade de Niceia um concilio em 325dC. Este concilio
tinha com a finalidade estabelecer um posicionamento para que as igrejas em
todos os lugares falassem uma mesma “língua”; estiveram presentes aproximadamente
cerca de 300 bispos vindo de todas as partes de onde havia uma igreja cristã.
As discussões foram de longos debates e agitadas. A doutrina mais combatida
neste concilio foi o Arianismo[1]. Esta doutrina negava a
divindade de Cristo, ensinava ser ele o mais elevado dos seres criados, mas não
com a mesma essência do Pai (gr homoiousios),
entretanto não era Deus, sem por isto impossível referir-se a Cristo como sendo
divino; sendo assim buscava desvalorizar o evangelho de João por ser esta
Escritura a base de fato para de autenticação da doutrina que de fato Jesus
Cristo é o filho de Deus.
A
cristologia de Ário reduzia Cristo como criatura e como consequência, negava a
obra salvífica do Filho de Deus. Com isso, o arianismo foi também uma outra
tentativa fracassada de sair do labirinto doutrinário. Pelo contrário entrou
por um corredor sem saída”. [2]
Embora
os defensores desta doutrina como Eusébio de Nicomédia e Teogno de Nicéia
representantes de Ário, não tiveram êxito com a exposição o que para eles
seriam uma vitória certa; pelo contrário com a exposição da doutrina o que
conseguiram foi uma discussão e um grande debate sobre as doutrinas apresentadas.
O Bispo Alexandre (e os
alexandrinos em geral) ficou muito preocupado com a opiniões de Ário, pois
elas poderiam afetar a salvação pessoal, caso Cristo não fosse plenamente Deus no
mesmo sentido que o Pai o é. Para levar o homem à plena reconciliação com
Deus, argumentava Alexandre, Cristo forçosamente tem de ser Deus[3].
Atanásio[4] foi o grande apologista a defender
neste concílio a divindade de Cristo. Ele era inflexível, mesmo sendo deposto
pelo Imperador por três vezes durante a sua carreira eclesiástica, lutava com
coragem em favor do conceito de Cristo ser da mesma essência (homoousios) do Pai, e não meramente semelhante (homoiousios) ao Pai quanto a
sua essência. A escola alexandrina acabou por vencer este debate triunfando
sobre os arianos e seu percursor foi condenado e excomungado.
Na formula confessional da doutrina
da Trindade em Nicéia, Jesus Cristo é o “Filho Unigênito de Deus; gerado de seu
Pai antes da fundação do mundo, Deus de Deus, Luz de Luz, Verdadeiro Deus de
Verdadeiro Deus; gerado, não feito consubstancial com o Pai”[5].
O que
define que o Filho de Deus é tão divino quanto o Pai e igual a Ele na
divindade. Reconhece Cristo como Filho de Deus. Eis as palavras-chave.
Unigênito (monogenes); substancia (ousia); gerado (Gennetos); da mesma
substancia do Pai (homoousios); fez-se carne (sarkótheis) e fez-se homem
(enanthrópésas).
Conclusão:
Concluímos que o tema levantado neste concilio de fato não podia ser aceito por
aqueles que participaram porque iria trazer grande prejuízo para ortodoxia
bíblica, porque Ário lançou e fundamentou dúvidas quanto a natureza e divindade
Jesus Cristo. A defesa feita por Alexandre, Bispo de Alexandria e
principalmente as teses opostas a Ário feitas por Atanásio pôde manter naquele
período a Igreja nos seus princípios bíblicos.
O Concilio de Éfeso 431d.C.
Éfeso – (22/06 a 17/07
de 431) Cirilo e seus leais bispos foram os primeiros a chegar esperando por
alguns dias a chegada dos demais bispos. Entretanto não compareceu mais ninguém
e Cirilo, o único patriarca presente, abriu a seção e deu início aos trabalhos
na ausência de Nestório ou de qualquer outro bispo leal de Antioquia. Foi lido
em voz alta em primeiro lugar, pelos os bispos reunidos o Credo Niceno de
Constantinopla I e o reafirmaram, declarando-os que eram suficientes como
credos e que tinham a verdade essencial da cristologia ortodoxa. Em segundo
lugar, foi lida a segunda carta de Cirilo a Nestório que continha suas
declarações a respeito do Filho de Deus como o sujeito da vida humana de Jesus
Cristo e criticava severamente o dualismo cristológico de Nestório.
(Nestorianismo - [Do
lat. Nestorianismus] Heresia pregada por Nestório, patriarca de Constantinopla.
O cerne desta doutrina era a não admissão da união hipostática das duas
naturezas em Jesus Cristo: a divina e a humana). Os bispos voltaram em
favor dela como a interpretação verdadeira e autorizada do Credo Niceno no que
dizia respeito à pessoa de Jesus Cristo. Finalmente o concílio condenou
Nestório e sua cristologia como heresia[6].
O Concílio de Éfeso, em geral
considerado o terceiro (concílio ecumênico da Cristandade) feito pelos bispos
das mais diferentes igrejas da época, não promulgou qualquer credo novo, mas
endossou uma crença e a declarou obrigatória para todos os cristãos. É uma
fórmula dogmática tirada quase que palavra por palavra das cartas de Cirilo a
Nestório: “O eterno Filho do Pai é um e exatamente a mesma pessoa que o Filho
da Virgem Maria, nascido no tempo e na sua carne; por isso, ela pode ser
corretamente chamada Mãe de Deus”.
Além
da condenação de Nestório, houve também a de Pelágio com sua doutrina palegiana
(Pelagianismo – [Do lat. Pelagianismus] Doutrina formentada por Pelágio,
clérigo britânico do séc. IV. Entre outras coisas, ele minimizava a eficácia da
graça divina, e afirmava que a realidade humana nada sofreu em consequência do
pecado de Adão. Ou seja: negava o pecado original e a corrupção do gênero
humano.)[7]
Decisões importantes deste concilio sobre a
Cristologia:
Que em Cristo de fato está a união
hipostática[8]
é uma só Pessoa e duas naturezas; Definição do dogma da maternidade
divina de Maria, contra Nestório, que foi deposto; Maria é Mãe de Deus –
THEOTOKOS; "Mãe de Deus não porque o Verbo de Deus tirou dela a sua
natureza divina, mas porque é dela que Ele tem o corpo sagrado dotado de uma
alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo
a carne". (DS 251)
O Concilio de Constantinopla 381 d.C
O Concílio de
Constantinopla em 381 d. C., foi marcado por ter dado os retoques finais no Credo
de Nicéia, ter condenado e excluído várias heresias que neste momento era
disseminada por Apolinário e ter estabelecido a doutrina formal da Trindade
elaborada por Atanásio e seus amigos, os pais capadócios. Assim sendo as
principais resoluções deste foram:
A confissão da
divindade do Espírito Santo; Condenação de todos os defensores do
arianismo, sob quaisquer de suas modalidades; A sede de Constantinopla,
recebeu uma preeminência sobre as sedes de Jerusalém, Alexandria e Antioquia[9].
Segue algumas doutrinas heréticas que negavam a
respeito das naturezas de Jesus Cristo
O Docetismo[10]
Os docetistas negavam
a realidade da humanidade de Cristo, afirmando que o seu sofrimento e a sua
morte foram aparentes. Erravam ao permitir que a filosofia gnóstica[11] ditasse
o significado dos dados bíblicos. Numa última análise, o Cristo descrito pelos
docetistas, não poderiam salvar ninguém, porque somente em um corpo humano o
sacrifício de Cristo poderia acabar como o domínio de Satanás, porém como ensinava
os gnósticos se Ele não encarnou de fato, então não foi Deus encarnado na
pessoa de Jesus que morreu pelos pecadores, logo então a salvação não teria
sido concretizada.
O Ebionismo
Esta heresia desenvolveu-se de uma
divisão do cristianismo judaico, que tentava explicar Jesus Cristo conforme
ideias judaicas preconcebidas sobre a natureza de Deus. Para alguns destes
cristãos primitivos, o monoteísmo significava que só o Pai era Deus. Os
fariseus ebionitas convertidos ao cristianismo começaram a disseminar a doutrina
que Jesus era mero homem, gerado por José e Maria e quando foi batizado por
João Batista foi feito Filho de Deus.
Estas heresias já foram descritas nos
textos supras citados.
Apolinarianismo[14]
Apolinário de Laodicéia viveu durante
quase totalidade do século IV, acompanhou, portanto, a controvérsia ariana e
participou da refutação de Ário e partilhava com os pais ortodoxos dos seus
dias, nos seus dias de maturidade, foi dedicou-se à longo estudo sobre a Pessoa
de Cristo, segundo filosófica de que dois seres perfeitos não podem se tornar um
só. Ele seguia e estava de acordo com o Credo de Niceia, porém sustentava em
sua tese que Jesus, como Homem, tinha espirito, alma, e o corpo. Segundo
Apolinário acrescentar esta pessoa a divindade completa do Filho resultaria
num ser de quatro partes – uma monstruosidade. Para ele, a solução seria esta:
o Logos, representando a divindade total do Filho, substituiu o espirito
humano no homem Jesus. Assim ele reuniu as duas naturezas de Cristo a divina e
a humana. Para compreendermos melhor esta doutrina precisamos conhecer o que
ele pensava sobre a natureza humana. Segundo ele o ser humano consistia de:
·
Um corpo (o cadáver de carne);
·
Uma alma (o principio vital, que
animava) e
·
Um espirito (a mente e a vontade da
pessoa).
Portanto afirmava ele ser a mente de Jesus divina e não humana, motivo
este que levou Apolinário ser convidado a comparecer no Concílio de Constantinopla
para retratar-se, entretanto ele permaneceu na sua tese, sendo refutado pelos
bispos presentes. Fica claro que quando Jesus assume a forma humana também
recebeu a mente humana, para que pudesse entender o que o ser humano passa.
O Monarquianismo[15]
Nos séculos II e III alguns escritores cristãos
julgavam que o Verbo (Lógos) ou o Filho de Deus só se tornara pessoa no tempo;
em vista da criação do mundo, o Pai teria gerado ou emitido o Lógos, de modo a
constituir a segunda Pessoa da Trindade - Esta concepção negava a eternidade do
Filho de Deus e o subordinava ao Pai. Todavia os defensores dessa teoria
afirmavam a Divindade do Filho, de modo que não suscitavam grave polêmica na
sua época.Podemos dizer que a primeira tentativa sistemática de conciliar
unidade e pluralidade em Deus.
O Monarquianismo dinamista[16],
professou que Jesus era mero homem, o qual no momento do Batismo terá sido
revestido de poder (dynamis) divino; foi, portanto, um homem adotado por Deus
como Filho, com intensidade especial. Os seus discípulos, Asclepiódoto e
Teódoto o jovem, quiseram organizar uma comunidade própria, para qual nomearam
um Bispo chamado Natal; este foi o primeiro antipapa, o qual, arrependido,
tornou-se ao seio da Igreja. Tal corrente teve novo representante na pessoa de
Paulo de Samosata, homem ambicioso. Este via em Jesus um mero homem no qual
terá habitado “como num templo” o Logos ou a Sabedoria de Deus, que em escala
menor habitava em Moisés e nos profetas. Um concílio regional reunido em
Antioquia excomungou Paulo (268); mas os numerosos adeptos deste continuaram a
professar a sua doutrina, de modo que o Concílio ecumênico de Nicéia teve que
se ocupar com a escola dos paulanos (325).É de notar que o mencionado Concílio
de Antioquia em 268 rejeitou a afirmação de que o Filho ou Logos é da mesma
substância ou natureza (homoousios) que o Pai. Ora precisamente esta expressão
foi consagrada pelo Concílio de Nicéia I (325) como fórmula de fé. Para
entender os fatos, devemos observar que Paulo de Samosata usava a palavra
homoousios para significar que o Logos ou o Filho era uma só pessoa com o Pai.[17]
Outra
corrente existente no Monarquianismo foi o:
O
Monarquianismo modalista Esta corrente ensinava que o Filho era o próprio Pai ou uma modalidade pela qual o
Pai se manifestava; por conseguinte, o Pai teria padecido
na cruz (donde o nome patri, de pater,
pai; passianismo, de passus, padecido). Tal doutrina, é
atribuída a Noeto de Esmirna, foi levada para Roma e Cartago
(África), dando origem ao partido patripassiano, que muito agitou a comunidade de Roma. O Papa Zeferino
(198- 217), numa declaração oficial, afirmou a Divindade de Cristo
e a unidade de essência em Deus, sem, porém, negar, como faziam os patripassianos,
a diversidade de pessoas do Pai e do Filho. O modalismo foi estendido por Sabélio, em Roma..
Este pregador professava três revelações de Deus: uma, como Pai, na
criação e na legislação do AntigoTestamento;
outra, como Filho, na Redenção; e a
terceira, como Espírito Santo, na obra de santificação
dos homens. Designava cada uma dessas manifes-
tações como prósopon, palavra grega que significava originariamente máscara ou papel de ator de teatro“, visto que
posteriormente prósopon significou
também pessoa[18],
A
doutrina de Sabélio tornou-se ambígua
(como um prato pricinpal e sua sobremesa) conquistando muitos adeptos, esta
doutrina iria brilhar por todo o seculo IV
e seria alvo de discussões envolvendo todos
os membros daquela sociedade desde o Impe- rador aos mais simples fiéis. Os seus
adeptos de boa fé lhe aderiram sem querer negar a Trindade de Pessoas em Deus. Como se vê, o grande
problema consistia em afirmar a Trindade de Pessoas em
Deus sem cair no triteísmo ou sem professar três deuses. A intromissão do
poder imperial, que desde 313 era simpático ao Cristianismo, contribuiu para tornar
difíceis e sofridas essas discussões teológicas; elas tinham quase
sempre um careter e influência direta ou indiretamente político. A problemática suscitou na Igreja os esforços
de numerosos santos e doutores, que, com seus talentos intelectuais e sua
vida, colaboraram decisivamente para a reta formulação da fé cristã no concílio
de Niceia e demais concilios subsequentes...O período áureo da literatura cristã
está precisamente ligado às incansavéis disputas teológicas.
O Eutiquianismo[19]
Estes ensinamentos
consistiam em afirmar que o corpo de Jesus não era identico ao nosso, foi criado exatamente para cumprir
esta missão. Segundo essa de Eutíquio houve um meio de combinar em Cristo os aspectos humano
e divino entre si, para criar uma e não duas naturezas. A sua encarnação portanto segundo
esta linha de pensamento, Jesus era uma só Pessoa com uma só natureza,
endeusado em sua humanidade, diferente de qualquer outr ser humano. Este ensino foi submetido a um
exame pelo Concílio de Calcedônia(451d.C.). Entenderam que o que estava em xeque
naquele momento era a natureza de humana de Cristo, sendo assim lançaram mão na terminlogia
houomosia com Pai usada no concílio
de Nicéia, para refutar o ensino de
Eutíquio. Este concilio asseverou que Jesus é houomosia hêmin, que significa que em Cristo havia
tido, na sua humanidade, a mesma existência ou essência de nós em sua natureza.
Resumo:
Em suma os concílios de Nicéia
(325), Éfeso (431) e Constantinopla (381), foram de grande valia no combate as
doutrinas falsas que estavam permeando o meio cristão da época e também
estabeleceu o credo que todas deveriam seguir a partir daquele momento. Os
“hereges” foram excomungados e as suas doutrinas deixariam de ser ensinadas nas
igrejas, contudo alguns dos seguidores destes bispos mesmo sendo eles retirados
da liderança das suas igrejas, insistiram em disseminar as heresias, sendo que
já não com tanta força como dantes. Se fossemos olhar para a igreja hoje
poderíamos assinalar uma necessidade de os “grandes teólogos” de nossa era também
estabelecer, ou melhor fixar as bases do verdadeiro Evangelho do Nosso Senhor
Jesus Cristo, estamos vivendo um tempo em que as bases centrais do Evangelho,
tem sido trocada por ensinamentos que no seu alicerce estão completamente fragmentados.
Que os líderes contemporâneos consigam com a ajuda do Espirito Santo voltar
como ensina o livro Apocalipse, as práticas das primeiras obras e do primeiro
amor!!
Notas
1
- HORTON STANLEY M. Teologia Sistemática... edição CPAD 2016 RJ
3- (http://academico.arautos.org/2013/11/santo-atanasio-o-grande/)
4 -
Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 3.0)
A IMPORTÂNCIA
DOS “CONCÍLIOS” PARA A IGREJA DOS PRIMEIROS SÉCU
[1] (Arianismo-
Heresia fermentada por um Presbítero do 4° século chamado Ário). As suas
principais doutrinas foram;
1.
A características fundamental de deus é a solidão.
Ele existe sozinho
2.
Dois poderes habitam em Deus: o Verbo e a
Sabedoria.
3.
A criação foi levada a efeito por uma substância
independente, que Deus criou.
4.
A
existência do Filho é diferente da existência do Pai.
5.
O
Filho não é verdadeiramente Deus.
6.
O
Filho é uma criação perfeita do Pai.
7.
A
alma humana de Cristo foi substituída pelo Logos.
8.
O
Espirito Santo é uma terceira substância criada. (Horton Stanley M. - Teologia
Sistemática... pg. 318 - CPAD RJ ed 2016)
[2]
HORTON, STANLEY M. – Teologia Sistemática... pg175 CPAD ed. 2016 RJ
[3]
HORTON, STANLEY M. – Teologia Sistemática... pg175 CPAD ed. 2016 RJ.
[4]
ATÁNASIO, nasceu em 295, na cidade da Alexandria,
de pais provavelmente não cristãos e de língua grega, entretanto de sua
infância pouco se sabe. Consta que ele tenha recebido uma sólida educação de
base, iniciando-se inclusive na filosofia. Estima-se que se tenha convertido
relativamente jovem, pois sabe-se que aos 17 anos foi escolhido pelo bispo
Alexandre para ocupar o cargo de leitor. Em 318, com 23 anos é ordenado diácono
e se torna secretário episcopal. Aos 17 de abril de 328, estando prestes de entregar
sua alma a Deus, o bispo Alexandre levando em consideração as virtudes de seu
secretário, indica-o para lhe suceder.
(http://academico.arautos.org/2013/11/santo-atanasio-o-grande/)
[5]
Ibid
[7]
Ibid
[8] A
união hipostática descreve a união entre as naturezas humana e divina na Pessoa
única de Jesus.
[8]
HORTON, STANLEY M. – Teologia Sistemática... pg324 CPAD ed. 2016 RJ.
[10]
Doutrina
existente nos sII e III que negava a existência de um corpo material a Jesus
Cristo, que seria apenas espírito. (Dicionário eletrônico Houaiss da língua
portuguesa 3.0)
[11]
Conhecimento
esotérico da verdade espiritual, combinando mística, sincretismo religioso e
especulação filosófica, que diversas seitas dos primeiros séculos da era
cristã, consideradas heréticas pela Igreja, acreditavam ser essencial à
salvação da alma.
(Dicionário eletrônico Houaiss
da língua portuguesa 3.0)
[12] Doutrina de Ário (250-336), padre cristão de Alexandria
(Egito), que afirmava ser Cristo a essência intermediária entre a divindade e a
humanidade, negava-lhe o caráter divino e ainda desacreditava a Santíssima
Trindade. (Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 3.0)
[13] Doutrina ligada a Nestório (380-451), monge de Antioquia,
que fazia a distinção entre as naturezas divina e humana de Cristo, o que
consequentemente negava a maternidade divina de Maria.
(Dicionário eletrônico Houaiss
da língua portuguesa 3.0)
[14]
Doutrina
ensinada pelo heresiarca Apolinário (c310-c390), bispo de Laodiceia, o qual não
reconhecia a existência da alma humana em Jesus Cristo, substituindo-a pela
ação divina do Verbo
(Dicionário eletrônico Houaiss
da língua portuguesa 3.0)
[15] Doutrina heterodoxa do final do séc.II que rejeitava a
concepção da Santíssima Trindade e proclamava a unicidade de Deus;
patripassianismo. (Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 3.0)
[16] O fundador
desta corrente foi Teódoto de Bizâncio, cristão de notável cultura grega, que o
Papa São Vítor excomungou (190).
[18]
Ibid
[19] Seita herética dos eutiquianos, seguidores do grego Êutiques
(378-440), que sustentou a existência de apenas uma natureza divina em Cristo
após a encarnação
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